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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Concursos Públicos | Histórias de quem chegou lá

O defensor público, Muniz Freire, diz que o sentimento de passar num concurso é indescritível
O defensor público, Muniz Freire, diz que o sentimento 
de passar num concurso é indescritível
A trajetória para chegar ao resultado de aprovação no concurso tem altos e baixos. É preciso ter persistência, estudo e confiar que vai dar certo. Nem sempre o concurseiro irá obter êxito logo de primeira, mas com a experiência e dedicação, fica possível alcançar o cargo desejado. Além disso, pode ter a felicidade de passar em mais de um concurso. Aqueles que conseguem o momento tão esperado garantem a satisfação e alegria da vitória.
É o caso de Muniz Freire, 27 anos, que começou a prestar concurso público em 2012. No ano seguinte, passou em duas seleções para analista do Ministério Público Federal e Estadual. Desde então, coleciona aprovações em outros cargos públicos, ao todo são seis conquistas. Atualmente, ele trabalha na Defensoria Pública do Estado do Ceará e assume o cargo que almejava para sua vida profissional. “Já queria ser Defensor Público no meu estado de origem.
Pata tanto, estudei aproximadamente três anos, tendo antes sido aprovado em outros concursos e exercido outros cargos públicos”. Ele revela que nunca pensou em desistir. Porém, já chegou diversas vezes a ficar deprimido e achar que não conseguiria se tornar um defensor público.
Já o analista de tecnologia da informação, Alex Augustus Melo, 25 anos, está há um mês no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, conta que, pensou em desistir no início, quando achava que estava muito longe de poder ser aprovado em um concurso, e não sabia como trilhar esse caminho.“ Primeiramente saí do estágio para ter dedicação total. Procurei me afastar de toda distração, desde TV, videogames e principalmente celular. Como tinha o dia inteiro para estudar, acordava em torno de 6h da manhã e seguia estudando até 23h, tendo intervalos para almoço, academia e jantar, respectivamente. Não deixe o tempo passar sem fazer nada, pois tempo é definitivamente dinheiro!”, comenta. Agora ele continua a estudar, mas sem ter a mesma preocupação de antes e desfruta dos momentos de lazer.
Já o advogado, Thales Pimentel Sabóia, 28 anos, estudou por quatro anos para o cargo de juíz e em julho de 2015 passou para o juíz substituto do Tribunal de Justiça do Ceará e do Estado do Pará. Ele conta que para chegar a esse resultado de aprovação, teve de estudar dez horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.
Além disso, era difícil abrir mão de momentos com a família e amigos. “Muitos aniversários, viagens e reuniões que tive de abdicar devido essa rotina intensa, mas valeu a dedicação”, diz Thales que não pensou em desistir e procurava estar perto de pessoas que compartilhavam dos mesmos objetivos.

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